Um "Meme" e uma historinha...

Eu estava devendo faz muito tempo um post... hehehe Então, agora, atualizando tudo de uma vez!

Recebi essa "praga" dos blogs e agora estou fazendo. Até que foi divertido...

MEME:
Mal tive duas semanas de férias. Estou meio louco por estar em casa sem fazer muita coisa. Ando correndo de um lado para outro feito barata tonta e sem grandes coisas para fazer. Ando sem companhia para fazer alguns passeios, mas ainda bem que amanhã é sábado e vou curtir uma balada. Acho que fazia quase um mês que não saía. Preciso me divertir um pouco. Semana que vem minhas aulas recomeçam. Eu esou louco para aprender a usar o Photoshop. AUIHAUIAHAUI. Abriu um museu novo aqui na Província e ainda não tive tempo de ir visitar. Ando com meu lado artístico meio aflorado. Deve ser pq. Eu não ando me expressando artisticamente ainda. Tenho feito alguns croquis, mas como ainda estou no começo do curso, acho que ainda são um tanto fracos. E o tempo ta passando... E meus colegas são tão novinhos... Sou quase um “tio” na turma... :P

E o meu castigo vai para... Apenas Alguém! ^^


E agora, uma historinha para reflexão...

A professora de Artes, após terminar a aula avisa; “Na próxima aula faremos um trabalho baseado no Art Noveau que aprendemos hoje. Quero então que peguem um objeto antigo que vocês tenham em casa e tragam. Podem ser latas, potes... O que vocês quiserem! E uma caixa de ‘Durepoxi’, com que vocês vão trabalhar sobre o objeto.”
Cheguei em casa e comecei a vasculhar tudo. Queria o objeto perfeito. Queria fazer um trabalho maravilhoso. Minha mãe dizia: “Pega aquele pote... Ou aquelas colheres!”, mas aquilo tudo não me agradava. No outro dia, meio descontente, olho para as taças que se encontravam guardadas na cristaleira. E ali estava ela. Sozinha. O jogo era muito antigo e as outras cinco tinham sido perdidas com o tempo. Uma linda taça de vinho tinto em cristal. Linda, e única. Perfeita. Peguei aquela relíquia, mostrei para a minha mãe, que aprovou a escolha e guardei com todo o carinho até o dia do trabalho em aula.
Todo feliz com a minha taça na sacola e uma idéia na cabeça, resolvi logo partir para a prática. Mas a professora pede que primeiro todos coloquem suas idéias no papel. Com a idéia de fazer uns “cipós que subissem pelo pé da taça e pequenas folhas que brotassem dele”, logo o desenho estava pronto. A professora achou pouco e sabendo do meu potencial (eu era o “queridinho“ dela!), achou que eu deveria elaborar mais. Fiquei meio decepcionado com a resposta dela e decidi fazer aquilo mesmo... Ia ficar bonito.
Volto para a minha mesa e começo a retirar o material da sacola. O ‘Durepoxi‘, a tinta dourada, pincel, e a taça, toda enrolada em jornal. Minha colega pede para ver o que eu ia fazer e então eu começo a desenrolar a taça para mostrar.
Meu desespero começa ao ver a primeira parte da taça desenrolada.
Ela estava com um trinco enorme desde a borda até a base do cálice. A minha colega viu e disse: “Nossa, como é que vai fazer agora?”. Já decepcionado, fui relatar para a professora o que ocorreu e ela me disse simplesmente para cobrir o trincado de alguma forma. Pronto, minha idéia foi por água’baixo. Ao ver meus colegas empolgados e muitas coisas surgindo, tive a grande idéia. “Vou cobrir o trinco e tornar essa peça maravilhosa”, pensei. Inspirado na peça “A Mulher Libélula”, de René Lalique, surgiu uma borboleta e daí outras idéias. Desenhei e mostrei para a professora. Ela desacreditou que eu pudesse fazer aquilo, principalmente por estarmos usando um material como o ‘Durepoxi’ para a confecção da peça.
Levei para casa e comecei a obra. Comprei o ‘Durepoxi’ mais fácil de moldar, mas em compensação, tinha um cheiro extremamente enjoativo e nojento. Nas primeiras 3 vezes não foi possível conseguir o resultado esperado, mas no fim, com tanto esforço, consegui o que queria. Chegando na aula, dias depois, era a hora das apresentações. Como eu sempre fazia os trabalhos sozinho, pedi que uma colega segurasse o desenho enquanto eu mostrava o objeto. Ao ver a cara de espanto da professora e a quantidade de elogios que ela começou a descrever, logo já sabia qual era a minha nota. E o trinco deixou de ser aparente, coberto por “uma longa folha de capim”.


Me aproveitei dessa história para comentar algo que andei vendo em muitos locais ultimamente. A comparação da “CONFIANÇA com um CRISTAL”. Acho engraçado que todos comentem que depois que o cristal foi quebrado não há como voltar atrás. E eu me pergunto, “será?”
O cristal nunca mais assumirá a mesma forma. Ele não pode ser reciclado, e mesmo que pudesse não voltaria com a mesma forma e a mesma coloração. Mas aqueles cacos, podem se tornar outra coisa. Outra coisa de valor inestimável. Algo de valor pessoal. Algo de coração. Se uma pessoa está disposta a rever seus erros, não vejo motivos para que a outra não dê uma oportunidade se ainda existe um sentimento mútuo. A confiança é uma conquista diária e todos cometem erros. E se muitas vezes os motivos pelas quais essa foi traída, deve-se pensar os motivos que levaram a pessoa a cometer tal erro. É claro que existe cafajestes, e contra esses nem eu ponho minha mão no fogo. Mas estou falando dos casos em que o relacionamento não anda bem, e que por um descuido, uma das pessoas cometa alguma burrada. Um relacionamento nada mais é do que duas pessoas em uma. Então, devemos pensar por dois, e não individualmente. Traição é imperdoável? Talvez... Depende do motivo que levou a essa pessoa trair e depende do sentimento que existe entre ambas.

Até mais!